O amor e eu ( Crônicas de uma pequena Amarelinha)

Dreno biliar e bolsa coletora.
Julho 2024.

 "Podia ser um roteiro de cinema, mas foi e é  nossa vida. Há pessoas que dizem que almas gêmeas, ou o verdadeiro amor não existe. Eu fui uma delas, embora passei boa parte da minha vida sonhando com alguém que parecia impossível. Até que..."

Julho 2024.
(Após consulta de rotina do dreno biliar.)

        Julho de 2023, estava eu em meu celular nas redes sociais, huuummm acho que vou aceitar umas pessoas...Opah aceitando ali.

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        Eitah, Comentário ? Agora ficou sério a situação, estou conversando com moço da rede social, exatamente em agosto, após dia dos pais, ter acontecido perto de uma data comemorativa ajuda a me recordar, particularmente sou um pouco desatenta as datas, porém neste caso me recordaria bem, mesmo se não fosse. Pela primeira vez na vida, eu a falante, iniciei uma conversa que não sabia como continuar rsrs. Vai ser engraçado e estranho quando você leitor perceber o quanto nosso Deus é perfeito em unir propósitos. O momento que estou narrando para vocês, eu não sabia da doença, mas já tinha algumas anormalidades acontecendo, como falta de controle do peso, enjoos e vômitos, falta de apetite.    

     O colangiocarcinoma já crescia em mim e eu nem me dei conta que meu corpo já pedia socorro. Mas continuando aqui.

        Eu gosto de escrever acho que não somente porque sou formada em letras, mas na minha cabeça faz sentido que quando a gente se vai depois que as memórias desaparecem tudo o que fica são registros, fico pensando em escrever em um papiro, ( gente eu nunca vi um papiro, e olha que apesar de morar no interior eu já viajei um pouquinho) Enfim, o que quero dizer é que eu quero ainda escrever e publicar um livro, quem sabe esta série de crônicas. E calma aí, mencionar isso não quer dizer algo negativo não, ainda tenho muito o que viver e contar para as pessoas, que eu venci um câncer extremamente agressivo pelo amor e fé. Quem sabe contar isso aos meus filhos e netos, que podem até estar em uma sala lotada com filhos de meus miúdos sobrinhos, e eu lá contando sobre a vida da tia KAH e do Tio UKA. 

"E no tempo certo, Eu o Senhor o farei acontecer" 

        E sem perceber as horas passaram voando, enquanto eu escrevia aqui. Acredito que seja hora de me levantar da cadeira e colocar a roupa na máquina. Uma coisa tão simples porém hoje em dia me gera uma alegria imensa. Talvez você leitor não entenda agora, mas em uma próxima crônica fará grande sentido isso.