sábado, 15 de março de 2025

Todo Dia é um bom dia para se viver.

 Para se lembrar... Em Crônicas de uma pequena Amarelinha

            Querido leitor, parece algo extremamente simples, mas uma das coisas que mais gosto em meus novos dias normais, é acordar pela manhã, apanhar meus chinelinhos, descer as escadas e fazer meu café, ou alguma outra atividade, mesmo que depois volte me deitar, se não for dia de trabalho. 
Isso trabalha muito minha mente durante o tratamento, a questão da independência. Por meses tive algumas limitações que me restringiam para realizar coisas que a maioria faz todo o dia e particularmente não pensa como é importante realizar coisas, como sentar na cama, se virar ou levantar sozinha. Tomar um banho ou utilizar o banheiro sem que alguém esteja ali com você.
            O que quero fundamentar com a postagem de hoje é algo trivial pode ser importante e você leitor, ou alguém que conheça não tem valorizado isso. O diálogo sobre as coisas, troca de experiências, me assusta plenamente eu não conhecer ou ouvir ninguém diagnosticado com Colangiocarcinoma intra-hepático aos trinta, não que seja algo que se deseje para alguém pois não é. 
         Na minha "nova vida" convivendo com o Câncer observo e sinto, que às vezes as pessoas nem escondem o seu preconceito por eu estar em algum lugar, mesmo que atualmente a fisicamente o que representa a patologia são apenas meus braços sempre roxos da minha luta. O que me diferencia está mais relacionado as algumas limitações para que eu possa estar exercendo minhas atividades. 
E sinceramente, bochichos, conversas ou quaisquer outras coisas, são apenas perda de tempo e insensibilidade, no mais ... Eu só estou tentando não morrer como alguém que não lutou para viver tudo o que sonhou, e testemunhar o amor de Deus em minha vida, como obra e milagre Dele...
( conteúdo na integra em livro: Crônicas de uma pequena Amarelinha)

Beijos de luz...

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