Intencionalidade do momento de brinquedos livres.

 Querido leitor, vamos falar sobre a intencionalidade do momento da caixa de brinquedos livres?

Para o conhecimento de profissionais da área de linguística e pedagogos, estudamos por anos várias teorias, pensar na conexão e importância da teoria  sociointeracionista.

Ao ofertar mais opções de brinquedos para as crianças, podemos observar elementos básicos do desenvolvimento do pensamento computacional. Além de selecionar brinquedo, atribuir juízo de valor, será que esse brinquedo pode ser utilizado para várias funções explorando a criatividade? Ou a Criança escolhe sempre o mesmo e o emprega do mesmo modo sem explorar possibilidades.

Sabemos que nos primeiros anos a conexão entre abstrato e concreto bem estabelecida possibilita lá na frente o senso criativo para elaboração de textos, compreensão real do que se lê. Ou seja o letramento da criança começa com a simples intencionalidade de uma caixa de brinquedos em um momento livre.

Durante minha vida como professora de língua portuguesa e produção de texto, encontrei muitos alunos com a dificuldade de elaborar um texto, pela falta de conexão entre o que era abstrato e concreto para construir uma história.

Todo Dia é um bom dia para se viver.

 Para se lembrar... Em Crônicas de uma pequena Amarelinha

            Querido leitor, parece algo extremamente simples, mas uma das coisas que mais gosto em meus novos dias normais, é acordar pela manhã, apanhar meus chinelinhos, descer as escadas e fazer meu café, ou alguma outra atividade, mesmo que depois volte me deitar, se não for dia de trabalho. 

Isso trabalha muito minha mente durante o tratamento, a questão da independência. Por meses tive algumas limitações que me restringiam para realizar coisas que a maioria faz todo o dia e particularmente não pensa como é importante realizar coisas, como sentar na cama, se virar ou levantar sozinha. Tomar um banho ou utilizar o banheiro sem que alguém esteja ali com você.

            O que quero fundamentar com a postagem de hoje é algo trivial pode ser importante e você leitor, ou alguém que conheça não tem valorizado isso. O diálogo sobre as coisas, troca de experiências, me assusta plenamente eu não conhecer ou ouvir ninguém diagnosticado com Colangiocarcinoma intra-hepático aos trinta, não que seja algo que se deseje para alguém pois não é. 

         Na minha "nova vida" convivendo com o Câncer observo e sinto, que às vezes as pessoas nem escondem o seu preconceito por eu estar em algum lugar, mesmo que atualmente a fisicamente o que representa a patologia são apenas meus braços sempre roxos da minha luta. O que me diferencia está mais relacionado as algumas limitações para que eu possa estar exercendo minhas atividades. 

E sinceramente, bochichos, conversas ou quaisquer outras coisas, são apenas perda de tempo e insensibilidade, no mais ... Eu só estou tentando não morrer como alguém que não lutou para viver tudo o que sonhou, e testemunhar o amor de Deus em minha vida, como obra e milagre Dele...

( conteúdo na integra em livro: Crônicas de uma pequena Amarelinha)

Beijos de luz...

Décima Sétima.

 Crônicas de uma pequena Amarelinha.

Acredito que uma das coisas mais difíceis da quimioterapia, sejam aqueles dias em que suas veias não colaboram.

O câncer é uma doença que tenta consumir seu corpo, porém a sua mente é a base de tudo. Manter-se firme diante do Colangiocarcinoma intra-hepático, quando tudo tenta ir contra você é um desafio constante. Estar diagnosticada aos trinta, quando a maioria dos casos são 50+ faz com que me pegue refletindo sobre tudo o tempo todo.